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domingo, 7 de agosto de 2011

O Roteiro do 6º e 7º dias

Quando sairmos de Samaipata a Patrícia e Amélia  voltarão para Santa Cruz de la Sierra e de lá, no dia seguinte pegarão um vôo da companhia aérea boliviana Aerosur (já estão com os bilhetes em mão) para Sucre, onde novamente nos encontraremos com elas. A Cristina  continuará firme na garupa (ou pendura como se diz em Portugal).

De Samapaita em diante continuaremos a medir as distâncias por tempo e não por Km, e conviveremos com mais algumas dificuldades. A primeira é a altitude que começa a se elevar na medida em que nos dirigimos para a Cordilheira dos Andes, a segunda será as estradas, que além de sinuosas serão de terra. Vale lembrar que as informações coletadas apontam que o sistema de abastecimento de combustível no território boliviano é irregular, há relatos que em alguns locais a venda é realizada por famílias em suas residência e em baldes. Veremos.

O percurso desses dois dias será o indicado no mapa a seguir. 

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Essa viagem tem peculiaridades bem distintas em relação às três anteriores (2008 - Chile; 2009 - Bariloche e Ushuai e 2010 - Deserto do Atacama). Primeiro por conta da quilometragem, as anteriore foram 10.000, 15.000 e 10.000 Km, respectivamente. Nessa estimamos que serão em torno de 5.500 Km, sendo que para o Zilmar talvez ele rode mais de 8.000 Km por conta de que ele fará o trecho de Rio Branco a Curitiba com ela. Nós, Cristiano e Evanio, as despacharemos por transportadora em Rio Branco.

Também será diferente por conta da estrutura de vias e demais instalações como hotéis, restaurantes, postos de gasolina e etc,, que no Chile e Argentina são bons, mas na Bolívia já não contaremos com isso. Outro fator será a altitude, já que ficaremos por mais de uma semana percorrendo trechos em torno de 4.000 m.

Considerando esses fatos na montagem do roteiro, buscamos então  fazer trechos curtos para que possamos ter margem de redirecionar m ponto ou até mesmo adiantarmos algum trecho. Nesse sentido, prevemos um parada intermediária entre Sucre e Samaipata para que não ficássemos no limite em face das condições das estradas.

As informações obtidas acerca desse trecho indicam que ao sairmos da Ruta 4 (antiga estrada que ligava Santa Cruz a Cochabamba) ainda encontraremos asfalto por mai 45 Km na Ruta 5, por isso que previmos uma parada em Aiquilu, cidade campesina que não faça a menor idéia do que nos espera por lá - http://www.aiquile.net/.

Sabemos apenas que há um plano "B", que será  seguirmos pela Ruta 4 e dormimos em Totora, e de lá irmos para Sucre. Isso, só saberemos quando estivermos saido de Samaipata ou ao logo do caminho.

No 7ª dia pretendemos alcançar a cidade de Sucre, capital judiciária da Bolívia, onde reencontraremos a Amélia e a Patrícia, que lá deverão estar nos aguardando.

Pretendemos ficar três noites em Sucre, a 2.500 metros de altitude para podermos  acostumarmo-nos com os efeitos iniciais da altitude, pois o 10º dia será em Potosí, a mais de 4.000 metros de altitude.

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